Resumo de Agosto de 2024

03/09/2024

 As minhas férias foram em Julho mas Agosto foi intenso.

Primeiro que começou com uma notícia linda e maravilhosa mas que ainda não posso partilhar. 💓

O meu pai foi operado, colocou uma prótese no quadril e a primeira semana de Agosto foi passada a sair do trabalho e a ir ao hospital para estar com ele um bocado enquanto permanecia internado. Depois veio para casa e as coisas foram normalizando. Até voltei a ter tempo para ir ao ginásio.

Relembrei o aniversário de vida da minha mãe. Faria 67 anos.

Troquei a praia - que a água tem andado fria, que raios - pela piscina e tem sido os refúgios durante os dias que passam rápido no fim-de-semana. Consegui uma cor do sol mas parece que não me fica muito bem. Confesso que nunca fui muito fã daquela pele super morena em mim e, coloração pessoal que o diga, o tom frio fica-me muito melhor parece.

Em Agosto voltei a ler. Foi com saudades que peguei num livro e deixei-me ler e voltou esta paixão que estava meio adormecida. "A Criada", "O Segredo da Criada", "A Criada está a ver", "A Professora" da Freida McFadden. "Malibu Renasce" da Taylor Jenkins Reid e "A Cicatriz" da Maria Francisca Gama. É claro que ter voltado com o meu Kobo Clara HD que já tem uns aninhos de vida ajudou e muito. Ficou em mim um desejo de que ele morra para poder comprar um e-reader a cores. Mas, vamos ser honestos aqui. Eu nem leio BD nem nada do que se parece, será que faz mesmo falta? As coisas que o consumismo faz. Se calhar vou guardar os quase 250€ e juntar para uma bolsa de sonho, tipo a Coach Tabby?

Mas vamos lá ver se este hábito de ler se mantém em Setembro. Espero que sim. Tenho achado muito mais útil passar o meu pouco tempo livre disponível a ler histórias do que a criar as minhas próprias na minha mente ansiosa. 

O trabalho correu sempre bem, não tive nenhuma chatice. Tem é gente no telefone que às vezes é um bocado intragável mas... eu consigo ser pior. (É que não me deixo ficar. Mesmo.)

Até breve? 💭

versos soltos no.1

22/08/2024

Sei que estou a jogar moedas em fontes sujas e secas
Atormenta-me
Mas guardo para mim

Disfarço com um sorriso, um timbre leve na voz
Ninguém sabe o dia de amanhã

E nem eu sei se o futuro pertence a nós.

Nostalgia de um vai e vem

21/08/2024

 ... Venho aqui. Acho que vou voltar a escrever e agora é a sério. 

Desde 2021 que este espaço tem os seus volta e não volta. Que eu faço uma publicação e desapareço. Agora vai ser diferente. Vou escrever mais, esperar o mês de Agosto de 2024 acabar e fazer um resumo dele - soube tão bem ler o "Resumo de Julho de 2022" publicado anteriormente. Soube mesmo bem. Pergunto-me porque sempre paro - sofro daquele mal das coisas que ficam por acabar.

Até já. 

Resumo Julho 2022

09/08/2022

Neste mês em que o calor se fez realmente sentir - as notícias disseram que foi o julho mais quente desde mil novecentos e não sei quantos - foi também o mês onde pude relaxar um pouco e tirei aqueles 15 dias de férias que aproveitei para pôr ordem na casa e também ir adquirir aquela cor de pele dourada de um bronzeado que, em mim, é sempre muito tímido.

Neste mês, não me recordo de ter ido ao cinema mas recordo-me de ver alguns filmes na Netflix como o "Senior Year" - aquele filme leve, típico de domingo à tarde mas eu escolhi uma madrugada de insónia para ver e também 2 filmes da saga Twilight - sendo que fiquei a meio no segundo porque, perdoem-me os fãs, haja paciência. Revisitei How I Met Your Mother e tem sido esta série que tenho visto com o Ricardo quando estamos juntos e sem nenhum melhor plano. 

Tirei fotografias, fui a um casamento e adorei andar toda arranjada com o meu vestido verde água da She In que me custou qualquer coisa como vinte e cinco euros mas, a quem me via, aposto que pensava que tinha custado mais um pouco. Completei um pouco mais do meu álbum de instax e li um livro: "Isto Acaba Aqui" da Colleen Hoover - e, digo já, que gostei muito e até guardei uma quote muito bonita que vou partilhar.

«Só porque alguém nos magoa, não quer dizer que se possa simplesmente parar de amar essa pessoa. Não são as ações da pessoa que magoam mais. É o amor que se sente. Se não houvesse qualquer ligação amorosa presente na ação praticada, a dor seria um pouco mais fácil de aguentar.»

Fez-me pensar.

Entro em Agosto com pouca vontade de voltar ao trabalho - mas tem que ser e logo volta a rotina e a sensação de que as férias estavam a ser chatas (said no one ever!) - mas com a sensação de que está tudo tranquilo e poderia ser bem pior. Não é?


Limpar o pó daqui. Mais uma vez.

08/08/2022

Confesso que o único motivo que me levou a vir cá escrever foi um só: memórias. Isto porque elas podem existir na forma de fotografias, vídeos e também nas palavras.

Outro dia estava nos arquivos da rede social a ver algumas publicações e, caraças, parece que fazem anos que eu não coleciono umas memórias boas daquelas que dá vontade de visitar algumas vezes e pensar que tudo vale a pena. Ou como sou grata.

A pensar nisso, cá estou. A pensar na Catarina do futuro que gostaria de ler sobre a sua vida do Verão de 2022 para a frente. Para refletir sobre quem era, o que estaria a pensar enquanto discorria estas linhas. Esta Catarina com certeza agradece a Catarina adolescente que fez um diário - como é bom o ler. 

Photo by Han Chenxu.
 


Boa filha à casa volta

04/03/2021

 Acho que tem quase uma década que não escrevia no "Talking To Sirens". Primeiro fechei-o, depois virei uma tulipa amarela e enfim fiquei no cantinho com o meu nome. Mas voltei, porque é sempre bom falar com sereias - tradução do título que, julgo relembrar, é baseado numa música dos Thirteen Senses que eu gosto muito. 

Porque às vezes o mais confortável ainda é mesmo aquela que foi a primeira casa. Limpei tudo, apaguei todos os posts, todas as lembranças, todos os comentários, importei o tema do último blogue e cá estou. Em pleno Março de 2021, com 30 anos, um trabalho que posso considerar - e ainda mais neste momento - estável, numa relação saudável e muito boa, com um gato, com planos e algumas vivências.

Não sei se ainda tem alguém por aqui. Isto dos blogues é quase obsoleto mas também é aquela coisa, vou publicando - quando der vontade, quando tiver tempo, quando daqui a uns tempos quiser vir ler sobre mim.



 
© Talking to Sirens